Esmeralda sai em
direção há um corredor extenso na escola Brasílica, ela mira seus olhos em uma
porta vermelha e abre com força. No alto da porta um nome estará cravado nela –
VESTIARIO FEMININO.
Alguns minutos passam
e Esmeralda continua no banheiro, já deveria ter começado a aula de geografia,
mas ela sentia medo de como iria encarar a turma e como encarar Rafael?!
Ela aproxima-se do
espelho e olha para seu uniforme meio manchado de roxo, seus cabelo escorriam
um odor de suco e seus olhos ainda estavam profundos por conta de suas lagrimas
– ela suspira – com os braços cruzados Esmeralda olha em volto do vestiário e
tenta de uma certa forma, ter uma idéia de como irá trocar de roupa, afinal ela
está no vestiário, deve ter alguma peça de roupa, ou uma farda do numero dela
guardada naquele lugar.
Quando Esmeralda
iniciaria sua busca por uma farda, a porta do vestiário é aberta e Esmeralda
sente um frio na barriga, receosa por levar uma bronca. Os dedos mau cuidados e
delicados da garota que abriria a porta lhe pareciam familiar. Era Carolina.
- Te achei – Diz
Carolina. – Te procurei por todo lugar garota.
- Eu não sabia o que
fazer... – Esmeralda fica acanhada.
- Você está com
raiva? – Pergunta Carolina.
- Não. Só estou sem
reação – Esmeralda senta em um banco de madeira próximo aos armários das
lideres de torcida. – Por que ela é assim? O que eu fiz pra ela?
- Essa garota é uma
doente mental – Carolina começa – Quando ela não vai com a cara de alguém, ela
simplesmente inferniza a vida dessa pobre alma, e a pobre alma dessa vez é
você.
- Mas o que eu fiz?
- Tenho quase certeza
que ela, acha que você está tentando pegar Calisto, que por a caso era namorado
dela. – Carolina senta do lado de Esmeralda e começa a pegar no cabelo meio
molhado dela. – Ai amiga você foi logo se meter com o ex da bruaca Cassi Ana.