Já era dia. Mais um
longo dia na Brasílica, e Esmeralda ainda se recuperava da noite turbulenta no cemitério. Dessa vez
ela não quis ir com Calisto para escola, ela decidiu ir no ônibus escolar.
Sentou nos ultimo bancos do automóvel evitando “os olhares famintos” dos alunos
que a encaravam e cochichavam. Esmeralda não queria ser conhecida como o novo
“brinquedo” de Calisto, e nem gostaria da ajuda dele para sobreviver no
colégio, por isso saiu do condomínio Novo Lar sem que ele percebesse.
Dentro do ônibus a
garota relia o livro que suas amigas da escola anterior lhe deram de presente –
Crepúsculo – era a única forma de sentir-se próxima as suas irmãs de
consideração.
Chegando á Brasílica
Esmeralda é a ultima a sair do ônibus, ela avista Rafael caminhado em direção a
entrada do colégio, algo dentro dela grita para saber a verdade sobre á noite
passada, algo estaria estranho demais na versão que ele contou. Ela caminhava
decidida ao encontro de Rafael, até que alguém pegou em seu braço. Era Calisto.
- Por que não me esperou?
– Disse ele franzino.
- Não queria te
incomodar – Esmeralda tenta explicar-se, mas as palavras trai sua língua, e seu
coração falha.