Entrevista com Maud Epascolato

Hoje irei postar a entrevista que tive com uma escritora super gente boa.  Estou falando de Maud Epascolato, autora de “Medo do Escuro”.

Conheci Maud por acaso, em uma de minhas pesquisas na internet sobre novos autores... Vasculhei bem o Google e lá estava ela. Não pensei duas vezes e pedi solicitação de amizade. Não demorou muito e Maud já estava na minha lista de amigos. Meu interesse no projeto dela foi justamente o gênero de suspense – Vocês sabem que estou escrevendo um livro de terror, certo? - Daí, adicionei ela para saber os conselhos que ela poderia me dar, pois só estava escrevendo textos românticos e não saberia se eu seria um bom autor de textos de suspense/terror. Conversamos bastante e logo virei fã de Maud. Não demorou muito e já fui perguntando se ela me daria uma entrevista para o blog, qualquer dia desses, e ela aceitou. Enfim... Tô muito feliz com essa entrevista e antes de começar irei contar o que descobri sobre essa grande autora.

Maud Epascolato nasceu em Maio de 1979 no Rio de Janeiro, foi criada no município de Angra dos Reis. Começou a escrever aos 14 anos, depois de ler seu primeiro livro “O Assassino de Roger Ackroyd”, de Agatha Christie. Depois desse livro, não parou de ler livros do gênero suspense e literatura fantástica. Atualmente Maud publicou seu livro “Medo do Escuro e outras historias” na editora MODO. 

Confira essa super entrevista!

S&E: O que te levou a escrever Medo do Escuro?

Maud: Eu lia muitos contos na época (meados de 1998) e me apaixonei pelas narrativas curtas (principalmente Allan Poe e Lovecraft). Era uma diversão criar aquelas histórias e vê-las terminadas de forma tão rápida. Dessa forma, reuni num livro alguns contos com a mesma temática, e assim nasceu “Medo do Escuro e outras histórias”.

S&E: Medo do Escuro é sua primeira obra, certo? Você teve alguma inspiração para escrevê-lo?

Maud: É minha primeira obra publicada, mas a terceira escrita. A inspiração veio de sonhos, de situações que aconteceram comigo. Outros contos vieram da imaginação mesmo. A inspiração pode estar em qualquer lugar. Normalmente começa com uma imagem na minha mente, e desenvolvo a história até chegar nessa imagem.

S&E: Em sua opinião, a literatura brasileira tem bons escritores desse gênero? Quais autores você nos indicaria?

Maud: Não costumo ler autores nacionais desse gênero. Sei que o André Vianco escreve terror, focado em vampiros. Mas o terror/suspense não tem muita representação no Brasil, acho. No momento, só o André Vianco me vem à memória. Há alguns que estão surgindo agora ou que fazem parte de antologias, mas eu não saberia dizer se pretendem seguir terror. Um que conheço e sei que é muito bom é o Gabriel Réquiem, que está para publicar sua primeira obra. Esse eu já li e recomendo.

S&E: Quando se interessou em escrever?

Maud: Depois que li minha primeira história de ficção. Eu já escrevia poemas e cheguei a escrever uma história infantil, mas não pensava em ser escritora ainda. Aos 14 anos, li meu primeiro livro de ficção e resolvi que queria fazer aquilo também: escrever livros.

S&E: Por que escolheu o gênero terror/suspense?

Maud: Por gostar do gênero, por me identificar com ele. O escritor deve escrever aquilo que gosta, aquilo que acha que pode desenvolver com mais facilidade e com mais ânimo.

S&E: Quais seus escritores favoritos?

Maud: Estrangeiros gosto de Allan Poe, Agatha Christie, Lovecraft, Carlos Ruiz Zafón, Stephen King, Dean Koontz, Paul Auster, John Verdon, Dan Brown, e muitos outros.

Autores nacionais gosto de Robson Gundim, Gabriel Réquiem, Lucas Odersvänk, Fábio Abreu, Raul Zambello, Raphael Montes, Décio Gomes, Fabiana Cardoso, Edson Gomes, dentre outros. Alguns desses ainda não publicaram, mas possuem textos maravilhosos. Temos muitos autores bons.

S&E: Quais os livros que marcaram sua vida?

Maud: O livro que marcou minha vida foi “O Retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde. Li aos 16 anos e fiquei apaixonada pelos personagens, pela narrativa e pela história. Outro que me marcou foi “O assassinato de Roger Ackroyd”, da Agatha Christie, por ter sido o primeiro livro de ficção que li e por ter me levado a querer ser uma escritora.

S&E: Foi difícil conseguir uma editora para publicar sua obra?

Maud: Não. Não enviei minha obra para nenhuma editora. Enviei para a Adriana Vargas realizar o beta reader, sem imaginar que seria convidada para publicação. A Editora Modo não publicava antologia de contos e fiquei surpresa com o convite.

S&E: O que te faz ter inspiração?

Maud: Qualquer coisa pode inspirar um escritor: uma história, uma música, uma cena de filme, um objeto, uma pessoa, uma característica, uma cena do cotidiano, um sonho. Mas para surgir uma ideia, preciso ter tranquilidade. Muito barulho me incomoda, mesmo que eu não esteja escrevendo nada.

S&E: Um livro para te conquistar precisa ter...?

Maud: Uma narrativa harmoniosa, objetiva, densa, sem tantos detalhes e descrições. Isso me cansa muito. Já li livros que usavam 2 páginas para descrever uma porta! Não consegui continuar. E precisa ter bons personagens. Detesto personagens perfeitos e em situações perfeitas.

S&E: Já pensou em lançar um livro com gênero diferente?

Maud: Sim. Tenho trabalhos mais dramáticos e de comédia também, mas não pretendo publicá-los. Não agora. Quem sabe não faço isso futuramente?

S&E: O que você falaria para um novo escritor, que está começando a criar sua obra agora? 

Maud: Tenha foco, perseverança e paciência. Não tenho tanta bagagem para dar conselhos, mas a carreira literária é difícil e merece dedicação e muita perseverança. Se for isso que você gosta e quer realmente para sua vida, não desista. Siga em frente, mesmo que digam a você que não vai conseguir. Nossos sonhos somos nós que tornamos realidade.

Crepúsculo: O Melhor Livro da Década

Muitos o criticam, outros o amam. Não dá para negar que o livro Crepúsculo é, e continua sendo, o assunto mais comentado no mundo literário. A quem defenda a obra das criticas, afirmando que o mesmo é um dos melhores livros já escritos no mundo, contudo á outras pessoas que não concordam com esse fato e permanecem a dizer que tudo não passa de “modinha”. Nesse post de hoje irei abordar esse assunto tão discutido até hoje, e contarei com ajuda de alguns escritores de literatura fantástica e leitores do gênero.

Tudo começou com a febre do filme nas telas dos cinemas mundiais, em seguida surgiam os leitores que leram primeiro o livro, e quando menos esperávamos o fenômeno intitulado pela mídia surgiu. Crepúsculo é sem duvidas um dos livros mais comentados e criticados pelo mundo editorial e literário, até hoje. Uma das razões que levou a escritora – Estephenie Meyer – a escrever a obra Best-Seller mundial, Crepúsculo, foi um sonho que teve enquanto dormia – obviamente –, enfim escreveu pensando no final da estória o que gerou quatro livros. Estephenie conseguiu, graças a Crepúsculo, ser uma das escritoras mais famosas dos ultimo tempos e ficando em 59° lugar como a celebridade mais poderosa, no ano de 2010, com um salário de 40 milhões. Também foi considerada um dos “novos autores mais promissores de2005”. Os livros da saga Crepúsculo já venderam mais de 120 milhões de cópias em todo o mundo, tornando-se, enfim, um fenômeno literário mundial. Com todos esses prêmios e consagrações, como não considerar a obra um sucesso? 

Vamos descobrir nessa matéria especial o que os leitores e escritores acham sobre esse sucesso que tanto é motivo de discutições entre fãs e críticos de literatura. Será que a saga Crepúsculo foi responsável pela “modinha” das sagas vampirescas e fantásticas? Porque Crepúsculo ainda faz sucesso, e qual o motivo desse sucesso? Leiam agora as opiniões dos novos escritores nacionais da literatura fantástica e o que eles acham desse assunto.

Contamos com as participações dos novos talentos nacionais: Karen Soarele, Maud Epascolato,e Jeremias Soares.

Jeremias Soares (Autor do livro "O Sobrado da Rua Velha)

"Muitas adolescentes se identificaram com a protagonista da saga - Bella - e suspiraram com a história de amor dela com Edward. E toda a história de amor contagiante faz sucesso. Para mim, esse foi o mérito de Crepúsculo.

Agora minha opinião pessoal sobre a saga. Não cheguei a ler os livros, mas vi todos os filmes e conheço um pouco do contexto da obra como um todo. Honestamente não gosto de "Crepúsculo", pois a autora fantasiou muito a respeito dos vampiros, tornando-os de certa forma mansos e humanizados demais nos sentimentos. Por outro lado, inseriu poderes típicos de "X-men". Distorceu um dos mitos dos assustadores do gênero horror.

Mas eu respeito demais o sucesso da saga. Ela encontrou um público alvo e entregou justamente o que ele queria".

Maud Epascolato (Autora do livro "Medo do Escuro e outras histórias)

Maud fez questão de deixar claro que não leu o livro, pois não curte muito estórias de vampiros. Contudo sobre o sucesso do livro de Crepúsculo, e como pôde ficar tão famoso, Maud disse:

"Minha opinião é que teve um bom marketing."

Karen Soarele (Autora da trilogia Crônicas de Myriade)

Karen foi muito exata. Disse logo que não gostou da saga Crepúsculo, e que parou no primeiro livro.

"Eu detestei o primeiro livro, tanto que nem li os demais."

Nossos leitores também querem deixar suas opiniões e falaram o que acham da saga. 

O que deu para perceber foi o quanto a controvérsias de ambos os lados. Uns amam e outros nem tanto... Apesar de tudo o que lemos nessa matéria especial, a saga Crepúsculo entrou na historia literária e cinematográfica como um dos fenômenos que mais obteve fãs no mundo todo. O que nos resta é respeitar a obra e seus fãs leitores. O que eu acho...? Acredito que o livro fez sua parte no mundo literário.

Quando Tudo Parece Não Dar Certo

Dá tanta raiva e frustração. Só em pensar que o dia irá amanhecer e você irá abrir os olhos, deixar de sonhar... Já nasce raiva e desespero. Existem dias em que tudo parece dar errado e nada existe, além de decepções. Os melhores momentos de sua vida já passaram, e passam rápido demais... Agora o que resta é escuridão e lágrimas...

Às vezes um pensamento positivo aparece antes de você se levantar da cama, mas quando percebe que o dia começou, esse pensamento vai embora... É arrancado de seus neurônios, entrando em seu lugar os problemas para serem resolvidos...

O seu dia começa com gritos dos vizinhos e sua mãe reclamando que a louça ainda precisa ser lavada... Você tenta ignorar, todavia é difícil. Não dá para fechar os olhos e seguir com a vida. É impossível. O que fazer, então? Um banho seria o começo para pensar depois em o que fazer...

As gotículas da água caindo através do chuveiro fazem com que seus pelos se enrijeçam de uma forma que te faz arrepiar... Seus pensamentos são expostos novamente... Tudo poderia melhorar – você pensa. Os raios de sol invadem a pequena janela do banheiro, deixando-o maravilhado, pois parece a resposta que precisava para continuar o dia.

Quando tudo parece não dar certo é a certeza que no futuro tudo vai dar certo.

Entrevista com Karen Soarele

Oi gente =D

É com muita empolgação que voltamos esse quadro com uma das minhas escritoras, nacionais, favoritas. Karen Soarele – Autora de “Línguas de Fogo”, “A rainha da Primavera” e “Tempestade de Areia”.

Antes de começarmos nossas perguntas com a autora, irei falar um pouco mais sobre esse brilhante talento nacional. Karen tem 25 anos – Com cara de 18 – Nasceu em Assaí/PR e mora atualmente em Campo Grande/MG com seu marido. É autora de três obras, as quais vocês puderam ver a cima, fora contos publicados em coletâneas. Essa jovem empresaria conseguiu conquistar seu espaço na literatura nacional e recebe o carinho e apoio dos seus seguidores.

Vocês podem saber mais sobre essa grande autora no site oficial dela:

 www.karensoarele.com.br 

Obs: Hoje, Karen possui em sua pagina no Facebook “Crônicas de Myriade”, 2.150 seguidores.

Karen me deu permissão para enviá-la, por email, as perguntas, que com todo carinho elaborei. 

Com sua simpatia contagiante e educação – posso dizer que foi super “fofa” comigo. – Ela respondeu a todas as questões e não escondeu suas opiniões sobre assuntos importantes como: Situação do Jovem escritor no Brasil e Editoras nacionais que não dão chance aos novos talentos da literatura nacional. Espero que gostem dessa incrível entrevista *-----* 

S&E:     Pra começar quero ressaltar, novamente, que é um grande prazer te entrevistar. E já posso dizer que acabei me tornando seu fã. Pra começarmos gostaria de saber o que te levou a escrever “Línguas de Fogo” e se você imaginava que essa obra se transformaria em uma trilogia?

   Karen: Oi, Evandro! Também é um prazer enorme para mim! É uma honra estar aqui no Sangue & Esmeraldas.

O que me levou a escrever foi o puro desejo em compartilhar com os leitores toda a magia e a aventura do universo de Myríade, com a história que eu já tinha na cabeça. Desde o início sabia que seria uma série de cinco livros. Contudo, tive o cuidado de fechar bem o arco do primeiro livro, para não ficar a sensação de que falta alguma coisa, ao mesmo tempo deixando o gostinho de quero mais.

S&E:  Quais foram suas inspirações para criar seu primeiro livro? Você se inspirou em algum livro ou filme...?

Karen:  Existem muitos autores que eu admiro e são verdadeiras influências para mim, como Lewis, Rowling, Tolkien e Rodda. Mas não apenas os livros me servem de inspiração, como também filmes, jogos, RPG e até mesmo viagens maravilhosas que fiz e pessoas inesquecíveis que conheci.

S&E:    Assim que você teve a idéia de criar essa obra, você saiu contando para seus familiares e amigos, que estava escrevendo um livro? Se sim, me conte qual foi a reação deles.

     Karen: Faz bastante tempo que comecei a escrever e, no início, era tudo muito cru. Eu contei para meus pais e amigos, mas a história era tão enrolada que ninguém entendia! Depois disso, passei alguns anos reestruturando a ideia e transformando-a em uma leitura agradável. E o resultado, este sim, surpreendeu a todos.

      

     S&E:     Gostaria de saber qual é a importância, para sua vida literária, na questão de receber o apoio dos seus amigos e familiares. Foi essencial para você continuar a escrever essa estória?

     Karen: O apoio mais importante que recebi na minha carreira de escritora foi por parte do meu marido. Ele me acompanha em todos os momentos, é sempre o primeiro a ler os livros, enquanto ainda estou na fase de escrita, e contribui na organização dos eventos de lançamento. Além disso, é responsável pelas capas maravilhosas dos meus livros! Está ao meu lado nos momentos de angústia e de alegria e é meu maior incentivo! Sem todo esse amor, não sei se eu teria chegado onde estou.

     S&E:    O que você diria para os jovens talentos que estão começando a escrever agora e não sabem por onde começar?

     Karen: Não deixem que os problemas do dia a dia impeçam vocês de seguirem os seus sonhos. Batalhem, perseverem e esforcem-se muito! Problemas todo mundo tem, mas aqueles que conquistam seus sonhos são os que não permitem que essas dificuldades os desanimem. Então, mãos à obra! :)

      S&E:    Qual a sua opinião sobre as editoras nacionais que não apostam nos novos autores?

     Karen: Essa questão das editoras é um tanto complicada. É óbvio que elas preferem investir em um autor que já fez sucesso no exterior e, consequentemente, tem mais chances de ser dar certo por aqui também. Mas, por causa disso, elas perdem a chance de descobrir um novo talento. Vejam só o caso da Gutemberg: cresceu horrores por ter decidido publicar a Paula Pimenta, uma autora iniciante, que rapidamente se tornou best-seller!

     S&E:    Foi difícil publicar seu primeiro livro? Quais os desafios que um novo autor precisa enfrentar para publicar um livro?

     Karen: Dificuldades todos encontram, em qualquer profissão. Mas são elas que dão aquele gostinho de desafio, e a satisfação ao concluir uma etapa importante em nossas vidas. Para mim foi um pouco mais fácil porque eu já tinha estudado produção gráfica dentro da faculdade de publicidade e propaganda, e também já trabalhava para o mercado editorial como ilustradora, então eu já tinha alguma noção de quais desafios eu teria pela frente. Mesmo assim, cada novo evento, cada nova entrevista para a mídia é uma grande aventura!

     S&E:    Quais seus escritores nacionais e internacionais favoritos?

     Karen: Além dos já citados Lewis, Rowling, Tolkien e Rodda, gosto bastante de Paulo Coelho, Fábio Yabu e Eduardo Spohr. Vale comentar também que um dos livros que mais me incentivou a escrever foi a autobiografia do meu padrinho, já falecido. Existem histórias reais que nem mesmo a mais fantástica ficção é capaz de oferecer.

      S&E:     Qual, ou quais livros você nos indicaria?

     Karen: Indico todos esses autores que já citei! E indico também Menina de Vinte, de Sophie Kinsella. Além de ser super, hiper, mega engraçado, esse livro nos ensina a valorizar as pessoas antes que seja tarde demais.

     S&E: Karen foi um prazer, mais uma vez rsrsrs, ter esse papo com você. Espero ansiosamente as suas respostas. Espero que tenha gostado das perguntas. E como ultima pergunta gostaria que você deixasse uma mensagem de conselho para os jovens talentos que estão buscando o apoio de alguma editora para a publicação de seu livro. O que fazer quando tudo não está dando certo?

     Karen: Aos autores que estão arrancando os cabelos por não encontrarem uma editora para publicar seus livros, eu aconselho calma. A publicação, qualquer que seja, exige organização e planejamento. Muitos autores talentosos não são valorizados logo no início, mas não se desesperem. O reconhecimento vem com o esforço, e tudo acontece na hora certa. O mais importante é ter persistência e acreditar em seu próprio trabalho. Também muita humildade e amor no que faz. Desejo sucesso a vocês, e muita alegria!

Inexplicável

É meio difícil entender a maioria das coisas ultimamente, mas não é impossível. Por que digo isso? São besteiras que saem da nossa mente sem explicação e sem noção. Fatos, desenhos, flashes do passado... São tantas informações que nos deixam confusos. Diante de tantas informações e flashes do cérebro é importante pensar bem antes de praticar qualquer ato. Pensar antes de fazer. Sei que é difícil às vezes, contudo não podemos nos deixar ser guiados por nossas emoções. Demos ser rígidos com nossas atitudes e com nossos pensamentos, porém eu sei que não da pra controlar nossa mente, pois a bandida é rebelde e faz o que quer. Contudo, pensar é uma coisa e agir é outra bem diferente.

Ofender o próximo é errado. Sim, mesmo que a pessoa esteja errada e possa até te xingar, todavia mantenha-se controlável. Mantenha-se superior. É inexplicável como as coisas funcionam nesse planeta e sei que é complicado conviver, mas não é impossível. Lembre-se que o planeta não é só seu. Você o divide com milhares de pessoas, inclusive comigo (risos), contudo não se deixe levar pelos seus sentimentos, por que sentimento sem razão se torna uma avalanche de problemas emocionais no futuro.

Isso já está parecendo um post de auto-ajuda, mas nem sou formado em psicologia. Só quero dizer que as coisas são inexplicáveis e complicadas, só que não podemos nos deixar abandonar nossos sonhos e projetos para alcançar a felicidade por causa desses pequenos – mas podem se tornarem gigantes – obstáculos da vida. Deus gosta de nos testar. Será que realmente os amamos? Será que podemos ser gratos nas dificuldades, ou só podemos agradecê-lo nos momentos bons? São tantas perguntas... Mesmo assim não deixe de viver. Não deixe de viver. Não deixe de viver...

Não sou psicólogo, sou um aprendiz de literatura fantástica, mas fazer o que, né? Tudo é tão inexplicável...

Resenha do livro "Sangue Quente" do escritor Isaac Marion

Quanto mais digo que já vi de tudo, o mundo me surpreende. Todos sabem que criar uma historia/estória diferente ultimamente está cada vez mais difícil, contudo não é impossível usar a criatividade. Tratando-se de “Sangue Quente”, o autor – Isaac Marion – soube usar a sua criatividade de forma única e sensual para qualquer leitor.

Posso dizer que no começo fui preconceituoso com a obra, pois imaginei o fim da estória bem antes de começar a ler, todavia ao decorrer da leitura percebi a grande diferença, e ao mesmo tempo, semelhança ao livro de Stephenie Meyer - Crepúsculo. O autor explorou muito bem o romance e o lado terror da obra.  O linguajar dos personagens são bem fáceis de entender e interpretar.

Nesse romance de estréia – Sangue Quente -, o autor Isaac Marion soube nos dizer exatamente o que imaginou de um mundo pós-apocalíptico rodeado de mortos vivos e com poucos sobreviventes humanos. Soube criar um romance diferente, contudo semelhante aos que já ouvimos falar e já líamos nos últimos anos... O que chama atenção é forma explicita e divertida dos personagens principais, algo encantador e ao mesmo tempo irônico com leves doses de comédia, o que é muito diferente do filme inspirado no livro – Meu Namorado é um Zumbi.

Ao final da leitura fiquei extasiado e emocionado com tamanha criatividade, todavia não queria ver um segundo livro com os mesmos personagens, pois creio que o que tinha para ser contado sobre o zumbi “R” e a mocinha Julie já foi contado. Todos merecem um fim. O que veio a pensar no final de tudo isso é que quero muito ler um próximo livro de Isaac Marion.

Minha nota para a obra? Devo dizer que uns 8,5

Solidão

Quantas vezes terei ela...? Será que vai doer menos daqui por diante...?

No silêncio da madruga ela me assusta, vem tomando conta do meu coração e preenchendo o vazio estancado de meu ser... Isso dói tanto... É quase sufocante. Tenho tanto medo de continuar assim... Medo de continuar sem o gosto bom da ternura e do toque suave da pele de alguém... Quero poder sentir o cheiro bom do perfume dela e enfim sair dessa...

Mas um dia isso mudará. Conseguirei me libertar desse mal, dessa dor... Dessa coisa chamada solidão.

Diga Sim Pra Vida

As pessoas têm a mania de reclamar de tudo. Mania de dizer que nada está bom, nada está devidamente como elas queriam e que faltam mais coisas. As pessoas não enxergam o egoísmo de baixo de seu nariz, não enxergam o quão são cruéis e ingratas com as mesmas e com o criador. Elas esquecem da verdadeira felicidade de apenas agradecer... Esquecem a beleza da vida, esquecem a melodia adocicada de apenas estar vivo...

Existem milhares de pessoas em todo mundo com problemas extremamente graves e isso não conseguimos enxergar, pois nosso orgulho é tão cego que morremos admitindo que temos problemas maiores do que qualquer ser vivo no planeta...

Gostaria de ver as pessoas agradecendo verdadeiramente. Gostaria de vê-las ajudando e não atrapalhando o próximo... Queria ver o amor á vida ser espalhado pelo mundo... Tenho medo de que um dia o amor seja difícil de encontrar... Tenho medo de um dia Deus não ter mais esperança na humanidade... Contudo, eu tenho fé. Tenho amor para oferecer a todos... Tenho vida e ar nos meus pulmões... Tenho Deus todos os dias... Tenho... Apenas tenho... Vida.

É tão difícil agradecer apenas... Tão complicado quebrar o orgulho e dizer sim... Dizer sim pra vida.