Chegando á Brasílica
Esmeralda é a ultima a sair do ônibus, ela avista Rafael caminhado em direção a
entrada do colégio, algo dentro dela grita para saber a verdade sobre á noite
passada, algo estaria estranho demais na versão que ele contou. Ela caminhava
decidida ao encontro de Rafael, até que alguém pegou em seu braço. Era Calisto.
- Por que não me
esperou? – Disse ele franzino.
- Não queria te
incomodar – Esmeralda tenta explicar-se, mas as palavras trai sua língua, e seu
coração falha.
- Você nunca me
incomoda – Calisto fala colocando uma mexa de cabelo de Esmeralda de volta ao
seu lugar. – Quero sempre estar com você, custe o que custar. – Os olhos do
rapaz brilhavam como os raios do sol.
Os dois fitaram
alguns olhares, suas pupilas penetravam uma na outra. Calisto acaricia a face de Esmeralda, nesse momento ela suava
frio.
- As pessoas estão olhando.. – ela fala
olhando para os lados.
- Não me preocupo com o que falam de mim –
Calisto continua a observá-la – Não quero esconder o que sinto por você.
- Você está forçando
a barra novamente – Esmeralda suspira.
- Desculpa, não farei
mais... – ele continua a encará-la – Eu prometo.
- Calisto eu não
quero ser sua “protegida” - Esmeralda
começa – já sogro com os olhares desse povo, eu agradeço sua amizade, mas eu
preciso respirar... – ela solta um suspiro ofegante.
Antes de Calisto
falar algo, Carolina aparece.
- Amiga! – Carolina
sempre exagerada pega no pulso de Esmeralda – como você está?
- Oi Carol, estou
bem...