Durante as férias de páscoa viajei
para a casa da minha avó, onde tive momentos íntimos com o meu livro. Pude me
dedicar mais a ele, entretanto paguei um preço por isso, como por exemplo,
ficar praticamente excluso do mundo das pessoas normais. Mal sai de dentro da
propriedade da minha vó, fiquei sempre com aquela famosa cara de paisagem, mas
na verdade estava pensando como continuar com o livro... Estou numa fase
complicado, pois me aproximo a cada capitulo do fim, e ainda tem muito pra
escrever. É impressionante como a estória evolui, como se desenvolve, e como
continua pedindo mais...
A casa da minha avó é próxima a
Coruripe, onde é o cenário do meu livro, daí consegui absorver grandes coisas e
colocar no texto – maioria dos cenários é fictício, porem a localidade é
original – muita gente me critica por escolher Coruripe ou escolher o Brasil
para criar um romance sobrenatural, a resposta é simples. EU NÃO MORO NOS EUA.
Ficaria fácil, ou pelo menos mais pratico, de colocar os detalhes no texto. Não
tenho uma paciência legal e se eu começasse a criar um cenário extenso
enlouqueceria... Outro motivo seria o “inédito” do livro, algo nunca visto ou
lido antes, claro que me inspirei em livros e todos já sabem como começa uma
boa estória de romance proibido, tipo Crepúsculo, todavia quis mudar esse
preconceito bobo que os brasileiros têm de menosprezar o seu país.
Uma coisa bacana que absorvi durante
a estadia na casa da vovó foi à paisagem... Respirei fundo e comecei a
escrever, a imaginar cada detalhes que seria útil ao livro, mas o que me
apaixonei foi pelo coqueiros. Pode rir e achar estranho, mas o que não falta é
coqueiro em Coruripe – e no livro também – tirei algumas fotos deles e das
paisagens e tipo ficou demais...
Foi bom estar na casa da minha vó
para escrever e poder dar um tempo á minha obra, pois na casa da minha mão não
há tempo para escrever no PC, apenas no caderno. Recomendo a todo iniciante de
escritor que viaje ou pelo menos procure um “lugar verde” para escrever.
Sangue & Esmeraldas continua e nunca
morre...